domingo, 30 de março de 2008

Arquivos MQC -

Segue abaixo os melhores momentos da Revista MAS QUE COISA.



CURITIBA, CORAIS DE DAR NO COURO
Arqueólogos encontram mais uma prova de que a região onde está atualmente a cidade de Curitiba era submersa pelo mar.

por Samuel Samways Kulchetscki

Todos ouviram, em algum momento de sua vida, que há quinhentos mil anos ou mais, essa região do Paraná era, na verdade, o fundo do mar. Isso mesmo, com peixinhos carrancudos e antipáticos, sereias bem branquelas, de olhos azuis, e baleias bi articuladas. Provavelmente depois das grandes modificações nas terras do novo mundo, que aconteceram com a morte de Jesus Cristo, essa água toda foi retirada e está reservada pra encobrir o Rio de Janeiro na segunda vinda.

Nem todos acreditam nessa teoria, mas os estudiosos encontraram indícios concretos, cerâmicos e plásticos, de que é bem possível que a teoria seja verdade. A descoberta foi ocasional. Aconteceu durante as escavações para estabelecer os alicerces de um templo religioso, próximo ao terminal Campo Comprido. Foram encontrados resíduos e fósseis de seres marinhos pré-históricos. Ao serem analisados pelo instituto (não esse que você está pensando), o instituto oceanográfico do Paraná, incríveis propriedades regenerativas foram detectadas, capazes até de operarem um tipo de “ressurreição” no ser marinho.

Durante as pesquisas, algumas amostras foram doadas aos líderes religiosos (não iremos mencionar a religião por motivos éticos) responsáveis pela construção que ocasionou a descoberta. Estes, por sua vez, levaram aos seus lares os “presentes”. Desde então estes membros tem agido de maneira estranha: passaram a criar, indiscriminadamente, corais em todas as ramificações de sua jurisdição eclesiástica.

Buscando uma explicação, inquirimos a algumas autoridades, inclusive ao responsável pelas pesquisas, Dr. Plâncton Pacheco, qual seria a causa dessa atividade incomum? Dr. Plâncton declarou: “Muitos Antozoários, também conhecidos como recifes de corais, encontram nutrientes através de cooperação simbiótica com outras algas marinhas. Talvez algumas partículas, desses exemplares doados aos Mór... - ops, não é pra falar a igreja né - bem, à esses membros, se regeneraram e tomaram conta dos corpos dessas pessoas”. Dr. Urinei Pacheco (Phd em Psicologia Carnavalesca, além de Clínico Geral e especialista em narigumbigotologia) afirmou que “por mais desastroso que essa proliferação de corais possa ser, as cores são lindas, o que torna tudo tão lindo que é até lindo de ver”. Dr. Pancinha se ofendeu com a pergunta e ressaltou novamente nossa “gonorância” com a seguinte afirmação: “o plurau de coral é coralses seus burres! Melhoras pra vosséis da prócima veiz.”

Ainda não se sabe a extensão desses corais, mas algumas novas espécies já foram identificadas, como:

· Coral Assuntus Públicus (também conhecido como Coral Natalino): acredita-se que tem como presa os políticos, espera-se que seja verdade;
· Coral Da Celé-bração: o maior de todos, envolvendo várias ramificações denominadas estacas. Seus componentes reúnem-se, instintivamente, uma vez por mês, para um fenômeno que foi chamada do “ensaio regional”, cientistas arriscam que o próximo será dia 02 de dezembro;
· Coral Anjo-Moronae: mais elitisado, escolhe apenas como hospedeiro os “melhores”. Reage aos sábados, após uma grande reunião de solteiros desesperados, em um habitat denominado “Ala 2”. O mais incrível é que por haverem muitas Bilusinhas (nome científico para humanas bonitas), um lugar nesse coral é muito disputado, sendo o primeiro momento na história do mundo em que realmente se quer entrar na banda do Moroni;
· E, por fim, o coral mais comum e também mais contagioso, Coral Conferencial (coral de alas): atinge todos os pobres moradores de determinado habitat, tendo como cabeça o “Presidente de Estaca”, ser cruel que convoca outro ser ainda mais cruel, “a Regente”, para dominar os operários coralistas. Correm boatos de que existem até corais para alegrar outros corais antes de suas “manifestações sonoras coreografadas”.

O perigo maior, segundo especialistas, é que esses Corais mutantes acabem atingindo, mais adiante, outras cidades. Portanto, atenção moradores das seguintes cidades: Florianópolis, Joinvile, Paranaguá, Ponta Grossa e Londrina, seus dias estão contados.

Mas sejamos otimistas, ninguém pode afirmar que participar de tantos corais que mal consegue respirar, é tão ruim assim. Afinal, se junto com os corais colocarmos algumas algas, teremos ar suficiente pra acabar com o aquecimento global. Talvez seja por isso que Curitiba é tão fria.□

(Matéria da edição de número 8, outubro de 2007)





Perdeu o baile do Juventus em São Paulo, seu jumentus? Eles não...

por Evelise Toporoski

Sexta-feira, feriado do dia 7 de setembro, 11h da manhã. Imagine os lugares onde um jovem mórmon pode estar. Dormindo, de pijama em casa assistindo o tradicional desfile do dia da independência, ou até mesmo desfilando na Av. Cândido de Abreu com outros mil membros que apóiam o programa Mãos que Ajudam.

Entretanto, se é jovem do MAS e tem alguns parafusos a menos, ele certamente estava entrando em um ônibus rumo ao baile do Juventus em São Paulo. É mentira se disser que o baile não começou no ônibus, ali mesmo, no corredor foi o esquenta, para cantar, dançar, interpretar e imitar o artista preferido. Nesse meio tempo, foi criada uma dupla de rap feminina e três dançarinos de axé foram descobertos, ninguém tinha ouvido falar em Curitiba desses talentos enrustidos, mas sempre existiram e só apareceram na viagem para São Paulo. Também foram lançados dois candidatos a prefeito de Campina Grande do Sul, que gravaram depoimentos e fizeram campanha eleitoral – tudo dentro do ônibus. Claro que na viagem também tinham pessoas na concentração para o baile (e que concentração), lendo aqueles livros de Direito, com letrinhas que parecem todas de rodapé e palavras indecifráveis, além de um outro de Biomedicina, com estômagos, fígados abertos, outras pessoas ouvindo Enya ‘meditando’ de olhos fechados sem se mexer até mesmo com a aproximação da câmera.

O ônibus foi guiado por Jeferson, uma figura lendária. Você já ouviu as vinhetas da Rádio Capital e da antiga Independência? Se não, pergunte para sua mãe, avó, tia – elas já devem ter ouvido. Sim, Jeferson fez a locução de todas essas vinhetas e era radialista cinco meses antes de embarcar na intitulada “Caravana da Alegria”. O motorista passou confiança e simpatia desde o primeiro momento. Quando chegou em São Paulo, se comprometeu a cuidar do ônibus e dos pertences enquanto os jovens se divertiam no baile.
Mas isto deixou todos de consciência pesada em deixar um integrante da Caravana de fora. Jeferson estava nos padrões de vestimenta do baile, de camisa social e gravata, foi só arranjar um convite e pronto! Jéferson estava lá de sorriso aberto dançando na rodinha curitibana no clube Juventus.

Em São Paulo foi ouvido e visto de tudo. Pouco antes de entrar no baile, um dos organizadores, Rubens, não se deixou entender quando nos falou: “Firmeza, sangue nos zóio”(...). Muita gente da Caravana da Alegria reencontrou amigos da missão, independente de onde tenha feito missão, todos encontraram um amigo perdido por lá.

Na volta o cansaço tomou conta geral, a idade de adulto solteiro começou a pesar, nas costas, pés, joelhos (ihh), garganta. Isso até o sol aparecer novamente, porque na volta já tinha gente de pé cantando e dançando de novo no corredor. □
(Matéria da edição de número 7, setembro de 2007)



Ôh seus gônoranti!

por Samuel Samways Kulchetscki



Para nós do Mas que coisa, não há nada mais importante que a sua opinião. Procuramos ouvir todas as sugestões de nossos leitores, mas um “sugerimentium”, em especial, captou nossa atenção.

Um certo (ou talvez errado) leitor nos mandou a seguinte “crítica construtiva”:

Oh seus ignorantes, "pancinha" se escreve com "s"melhoras pra vcs.

Sua sensibilidade nos tocou de tal forma que realmente melhoramos. Eu (Samuel) da minha unha encravada e da Síndrome de Tourette; João, da sua virose (vulgo pirirí); e Evelise, do seu complexo de Thumbelina.

Mas o que mais melhorou em nós, com essa mensagem, foi nosso ego em saber que cumprimos nossa missão de levar o conhecimento de um elemento maravilhoso a esse ser carente. Hoje ele é ciente da existência do fabuloso C cedilha. Não, não é a marca de um remédio para gripe! Agora o mundo dele está mais completo em saber que o sufixo da palavra ‘pança’ é panc, podendo ser escrito no aumentativo como ‘pançona’ e no diminutivo como ‘pancinha’. Portanto, pancinha se escreve com “c”.
Não queremos, com esta nota, desencorajar ninguém a nos enviar críticas construtivas, muito menos as destrutivas (sendo que somos especialistas nestas e as adoramos). Mas meu caro amigo da pancinha “sibilante”, sua crítica chega a ser no máximo uma autocrítica, porém muito divertida. Obrigado por esse manancial de comicidade. Considere-se contratado Dr. Pancinha.

Melhoras. □
(Matéria da edição número 6, agosto de 2007)





Água viva que não queima...

por Samuel Samways Kulchetschi e
Evelise Toporoski

Dia 28 de julho de 2007, um sábado de Conferência no Instituto São Lourenço que reuniu as estacas Boa Vista, Curitiba, Iguaçu, São Lourenço, Tarumã, Ponta Grossa e Paranaguá, além de amigos, convidados e penetras do ORM. A equipe Mas Que Coisa também estava lá para conferir tudo o que teve de bom e se você leitor assíduo estava presente.

Desde cedo os membros estavam reunidos para assistir as palestras com o tema Água Viva. O esquema de revezamento de salas foi um sucesso, pois as cadeiras já vinham aquecidas para o próximo grupo. O único insatisfeito com as palestras foi o Bob Esponja que trouxe a sua redinha de caçar água viva em vão.

Depois foi servido o almoço pra galera. Quem teve paciência, ou coragem para enfrentar a fila que começava na churrasqueira, dava duas voltas na cama elástica, mais uma volta e meia no touro mecânico e que por incrível que pareça, terminava na churrasqueira (o pessoal do conselho do Instituto ficou impressionado com a organização do povo) comeu um super risoto. Foram poucos que tiveram coragem de lavar o prato no frio. Alguns, desiludidos pelo tamanho da fila, optaram por uma solução dois reais mais cara, porem mais rápida, comprando uma esfiha no Come-Come (pra quem não conhece é uma lanchonete pertinho do Instituto). No fim, deu outra fila. Quem gostou foi o tiozinho da baiúca.

Após de encher a pancinha, e estar pronto pra tocar direto pra Goiás, a galera partiu pros brinquedos, mostrando perfeita fé nas promessas da palavra de sabedoria protegendo-os de uma possível congestão. Nem o jovem adulto solteiro com a maior pinta de pessoa séria, organizada, matuta, responsável, se rendeu à alegria de pular na cama elástica, fazer guerrinha de cotonetes (o pessoal aproveitou pra chamar aquele rival para o combate e tirar o recalque), domar o touro mecânico, e uma série de atividades que estiveram a disposição por toda a tarde e também a noite, na hora do baile. As peraltices renderam pés torcidos, dedos, bocas, sobrancelhas machucadas e etc. Alguns, mais atentos, perceberam que os brinquedos foram sabotados. O touro mecânico era na verdade um touro mecânico espanhol (uma experiência mal sucedida da Guerra Civil Espanhola), que ao ver as gravatas vermelhas do Èlder Araújo e Rodnei (não é que esse nome dá uma boa dupla sertaneja...), enlouqueceu, conquistando assim um novo recorde ao derrubá-los: 0,02 segundos e uma hérnia de disco. Outro personagem responsável pelos hematomas, generosamente distribuídos nas brincadeiras, foi o Ogro guardião dos cotonetes gigantes (uma experiência cientifica da Pixar e Dreamworks), que derrubou todos que ousaram invadir seu território. Os técnicos só conseguiram desmontar os brinquedos quando tiveram a brilhante idéia de atraí-lo, com uma panela de risoto, para fora do Instituto. Padre Outubro não decepcionou dando a sua parcela de traquinagens ao derrubar os aventureiros da cama elástica.
Só um baile foi capaz de relaxar. Tanto que, alguns relaxaram até demais e foram dormir nos ônibus. Mas os que ficaram em vigília presenciaram um milagre! Depois da multiplicação de peixes, pães, gafanhotos e gaivotas, só faltava a multiplicação de Dj’s. De um feto surgiram quatro! Se você achava que um Dj era bom, dois juntos eram demais, imagine um baile com Fat Joey Slim, a dupla de Dj’s Pig e Feto e mais o Bruno Dias (ainda vamos te dar um apelido, que tal Bruno dos Últimos Dias?), eles tocaram juntos o baile. Para continuar o padrão de milagres, as músicas tocadas pelo primeiro Dj, ressurgiram, triunfantes de seus túmulos, nas playlists do próximo Dj, e assim por diante. Algumas músicas tiveram mais aparições que Morôni pro Profeta Joseph Smith. Não reclamemos irmãos e prossigamos com fé nos próximos bailes, pois o manso de coração entenderá nessa repetição uma parábola mostrando-nos a maneira de tratarmos nossas visitas de mestres familiares e professoras visitantes: com carinho, perseverança e repetição. Não obstante, (ou seria “o bastante”?), aquele que for rápido em irar-se, contra os servos Djs, e tardio em dançar, não terá lugar na pista, pois é necessário que aja repetição para que o baile seja cumprido e comprido. Ainda que toquem o céu e a terra de músicas, a sua música tocará, seja pela mão dos Dj’s ou da Jovem Pan, é o mesmo.

Nós, autores do MAS QUE COISA, temos a plena convicção, fruto de uma sincera experiência nesse ofício investigativo, de que a história da Anna Julia é verdadeira. Sabemos que naquela manhã de primavera um anjo do céu, que trouxe pra mim, é a mais bonita, a jóia perfeita-A-a... E, finalmente, “realmenti”, testificamos fervorosamente, que “realmenti”, sem sombra de dúvidas, o “Morto Muito Louco” vive, nos bailes do MAS. □

(Matéria da edição de número 5, julho de 2007)



JOELHO MACHUCADO
Mais cedo ou mais tarde poderá ser o seu.


por Samuel Samways Kulchetscki


Existe uma expressão que nos ensina que há inúmeras possibilidades de se transmitir uma idéia e que é necessário olhar por outro ângulo, a fim de entender o que está sendo dito. Essa expressão é leia as entrelinhas. Muitos astrólogos tentaram deturpar a verdade dessa frase ao dizer que a expressão correta seria “leia as estrelinhas”, mas sabemos que essa declaração não passa de mais uma artimanha para enganar e estragar o entendimento de inúmeras piadas internas.

Portanto, fundamentada nesse código para a compreensão de todas as coisas, o MAS QUE COISA, como um instrumento de serviço social para o aprimoramento cultural coletivo, vem te ensinar a entender o real significado do termo machucar o joelho.
Para dominar a técnica de ler as entrelinhas é necessário possuir a maestria em outra técnica, a associação de palavras. Por exemplo: o que podemos entender por um cara que, sem ver sua namorada por vários meses, entra com a senha dela em seu orkut? Vamos usar a associação de palavras. Orkut lembra meio de comunicação, que lembra meio de azaração, que lembra “tenho que descobrir quem ta dando em cima da minha namorada”, que lembra desespero, que lembra tem algo aí, que lembra... enfim, tem algo aí. Assim, machucar o joelho remete a acidente involuntário, que remete à lesão incapacitante, que remete à boa desculpa para não se fazer o que era para se fazer caso seu joelho estivesse em perfeito estado. Ficou claro? Logo machucar o joelho significa desculpa esfarrapada.
Agora associemos um joelho machucado com aquilo em que ele mais aparece: um missionário que voltou antes do tempo.

Aqueles de raciocínio rápido já devem ter lido as entrelinhas desse texto e concluído o significado real da “lesão joelhística”. Não é muita coincidência que a maioria dos nossos colegas em trabalho filantrópico, que acabam voltando antes da hora, declarem sempre o mesmo problema de luxação recidivante da patela? Seria o excesso de fervor nas orações de joelho? Ou os jejuns exagerados que impedem a aquisição de cálcio para o corpo? Talvez seja a economia de luz, a vontade de ir ao banheiro, aquela mesinha inútil no meio da sala e a lei de Murphy trabalhando juntas para, num belo “baque”, acabar com o joelho e a missão do inocente andarilho noturno?
Não! Na verdade ele voltou por causa de uma outra expressão que, por associação, é muito ligada à vinda antecipada de nossos “éldis”. FU-BE-CA-GEM. Logo, machucar o joelho significa “aprontar”.

Mas não se preocupem. Como todas as coisas no mundo, essa expressão perdeu sua força pejorativa e passou a ter uma conotação até mesmo “inocente”, sendo facilmente associado ao ato de flertar, “causar” e, porque não dizer, beijar. Com certeza, após esse exercício de associação de palavras e leitura das entrelinhas, sua vida terá outro sentido, e seu cuidado com o joelho também (pra melhor ou pra pior), pois o que vai ter de manco aparecendo por aí não vai ser brincadeira! Afinal, em terra de coxo, quem não é manco... quer ficar. O que não pode acontecer é uma fratura exposta.

(Para aqueles chatos que vêem uma oportunidade para criticar em tudo, que fique bem claro que esse texto é de natureza humorística e não quer dizer que o missionário que tenha machucado o joelho de verdade e voltado antes de completar dois anos tenha necessariamente “machucado o joelho”. Se é que você me entende. Caso ainda queira criticar, sugiro que cuide do seu próprio joelho, ou melhor, cuide menos dele.) □
(Matéria da edição de número 3, maio de 2007)



A MAIOR DESCOBERTA ARQUEOLOGICA DO SÉCULO
Uma incrível descoberta arqueológica no Instituto São Lourenço.

por João AR Glovatiski


Escavações recentes na sede do Instituto São Lourenço para a construção de um novo muro, deram origem a uma incrível descoberta arqueológica.

Foram descobertas provas da existência de uma terrível criatura que todos julgavam estar extinta a vários séculos, o MASsossauro Rex.

Cientistas de todo mundo dizem se tratar da maior descoberta desse século, uma fonte anônima informou que já viu essas terríveis criaturas numa das aulas de 17h30...”Fiquei bem assustada, pensei que era o meu fim, essa terrível criatura pegou o número do meu celular na lista de chamada e começou a me torpedear com suas cantadas, foi constrangedor.”

Os estudos nas escavações mostram como é o comportamento dessas criaturas, a maioria é do sexo masculino, tem idade superior a 25 anos, quase em sua totalidade fizeram missão na época que as plaquetinhas eram de madeira, seu comportamento a principio parece ser pacifico, embora aja alguns relatos de ataques vorazes em alguns bailes...”Foi horrível, ela me tirou para dançar numa hora bem inoportuna, não tinha ritmo, e o papo era de jacaré...qual é o seu nome? Qual sua ala? Você tem namorado?”

Ainda não podemos precisar o grau de inteligência dos MASsossauros Rex, mas sabe-se que grande parte já é Phd no instituto, em média cada uma delas já fez o curso completo do Livro de Mórmon umas 4 vezes.
Outra coisa que especula-se é o que levou a sobrevivência e conservação de tal espécie, algumas hipóteses levantadas foram que eles sobreviveram graças ao energético e açucarado suco do instituto, outra é que eles viveram graças a economia que fazem pagando meia com a carteirinha de estudante do Instituto.

Especialistas informam que a sobrevivência dos MASsossauros Rex, está garantida, pois com o passar do tempo eles ficam cada vez mais exigentes e acham que no instituto só tem “lagartinhas” que mal saíram da ORM.◊
(Matéria da edição de número 2, abril de 2007)




Reino: Animalia

Filo: Arthropoda


Classe: Insecta


Ordem: Lepidoptera


Super-família: MAS

por Samuel Samways Kulchetscki


Você se lembra do trauma que foi entrar para a Soc Soc? O momento das Boas Novas, onde as senhoras, mães e afins, trocavam novidades emocionantes, como a queda do dente de um dos seus sete filhos, ou o sonho inspirado indicando quem seria a futura esposa de seu filho retornado, deve ter sido estimulante. E você, piá, cuja maior responsabilidade era o futéba da mutual e as entrevistas semanais de dignidade de um bispo desconfiado, lembra da frustração ao saber que, com um chamado, teria que realmente fazer algo?


Muitos podem dizer que esses traumas são para formar seu caráter, são inspirados por líderes que te amam e querem seu crescimento. Já o MAS QUE COISA, afirma ser assunto para mais uma matéria instrutiva, educativa, conscientizadora e legal.


Entrando completamente no mundo animal nessa edição, para concorrer com outro “bixo”, e aproveitando o exemplo do inforMAS, compararemos as nossas jovens, que recentemente saíram da ORM, com uma borboleta. É natural que, ao entrarem nesse estranho mundo dos Jovens Adultos Solteiros, sintam-se vulneráveis e se fechem em um casulo. Admitimos que esse mundo é extremamente assustador, mas também é um lugar onde a esperança e fé podem ser praticadas com muito mais empenho e oportunidades (ou seja, nos bailes).

Eis aí alguns conselhos que ajudarão você, lagartinha tímida, a se tornar uma linda borboleta (ai que chiclétshi).


Dentre as entrevistadas, uma declarou achar que por estar indo para o MAS todo mundo ia forçá-la a namorar e a casar-se. Cara lagartinha, engana-se. Dentro de pouco tempo irás perceber que ninguém no MAS casa! Em breve será você que estará forçando alguém para acompanhá-la ao Templo.


Portanto primeira dica: não se desespere por ser forçada a casar. É tudo uma questão de visão, a da que acaba de chegar e a da que não vê a hora de sair.


“Achei que no instituto só tinha velhos babões, com dentadura caindo”, exclamou outra jovem. Sinto decepcioná-la, mas usamos fixador de dentadura do mesmo material usado para colar novamente a orelha do soldado romano que sofreu um acidente de trabalho com Pedro. Com exceção de Armandinho SUD e seu “beijo molhado”, costumamos manter nossa saliva dentro de nossas bocas.



Segunda dica: beijos molhados são raros e você vai sentir falta deles.
Finalmente o temor mais comum entre as “Papilionoideas” foi a dificuldade da mudança de grupo de amigos, a perda da segurança dos companheiros da ORM e o fato de, ao chegarem no MAS: 1- serem estranhos; 2- bem jovens; 3- muitas vezes não conhecerem ninguém.
Caras crisálidas. 1- Estranhos todos somos, vocês irão se encaixar rapidamente nessa categoria. 2- Jovens, nós o seremos para sempre (é só honrar o sacerdócio). 3- Nós, velhos desdentados, também não conhecemos muita gente principalmente os novatos.


Conclusão e dica final: vamos procurar nos conhecer, seja borboleta, lagarta, ou fóssil, formar novas amizades, destruir antigas panelinhas, enfim, criar asas.

Dica extra aos fósseis: vão com calma. ◊

(Matéria da edição de número 1, março de 2007)