domingo, 30 de março de 2008




Reino: Animalia

Filo: Arthropoda


Classe: Insecta


Ordem: Lepidoptera


Super-família: MAS

por Samuel Samways Kulchetscki


Você se lembra do trauma que foi entrar para a Soc Soc? O momento das Boas Novas, onde as senhoras, mães e afins, trocavam novidades emocionantes, como a queda do dente de um dos seus sete filhos, ou o sonho inspirado indicando quem seria a futura esposa de seu filho retornado, deve ter sido estimulante. E você, piá, cuja maior responsabilidade era o futéba da mutual e as entrevistas semanais de dignidade de um bispo desconfiado, lembra da frustração ao saber que, com um chamado, teria que realmente fazer algo?


Muitos podem dizer que esses traumas são para formar seu caráter, são inspirados por líderes que te amam e querem seu crescimento. Já o MAS QUE COISA, afirma ser assunto para mais uma matéria instrutiva, educativa, conscientizadora e legal.


Entrando completamente no mundo animal nessa edição, para concorrer com outro “bixo”, e aproveitando o exemplo do inforMAS, compararemos as nossas jovens, que recentemente saíram da ORM, com uma borboleta. É natural que, ao entrarem nesse estranho mundo dos Jovens Adultos Solteiros, sintam-se vulneráveis e se fechem em um casulo. Admitimos que esse mundo é extremamente assustador, mas também é um lugar onde a esperança e fé podem ser praticadas com muito mais empenho e oportunidades (ou seja, nos bailes).

Eis aí alguns conselhos que ajudarão você, lagartinha tímida, a se tornar uma linda borboleta (ai que chiclétshi).


Dentre as entrevistadas, uma declarou achar que por estar indo para o MAS todo mundo ia forçá-la a namorar e a casar-se. Cara lagartinha, engana-se. Dentro de pouco tempo irás perceber que ninguém no MAS casa! Em breve será você que estará forçando alguém para acompanhá-la ao Templo.


Portanto primeira dica: não se desespere por ser forçada a casar. É tudo uma questão de visão, a da que acaba de chegar e a da que não vê a hora de sair.


“Achei que no instituto só tinha velhos babões, com dentadura caindo”, exclamou outra jovem. Sinto decepcioná-la, mas usamos fixador de dentadura do mesmo material usado para colar novamente a orelha do soldado romano que sofreu um acidente de trabalho com Pedro. Com exceção de Armandinho SUD e seu “beijo molhado”, costumamos manter nossa saliva dentro de nossas bocas.



Segunda dica: beijos molhados são raros e você vai sentir falta deles.
Finalmente o temor mais comum entre as “Papilionoideas” foi a dificuldade da mudança de grupo de amigos, a perda da segurança dos companheiros da ORM e o fato de, ao chegarem no MAS: 1- serem estranhos; 2- bem jovens; 3- muitas vezes não conhecerem ninguém.
Caras crisálidas. 1- Estranhos todos somos, vocês irão se encaixar rapidamente nessa categoria. 2- Jovens, nós o seremos para sempre (é só honrar o sacerdócio). 3- Nós, velhos desdentados, também não conhecemos muita gente principalmente os novatos.


Conclusão e dica final: vamos procurar nos conhecer, seja borboleta, lagarta, ou fóssil, formar novas amizades, destruir antigas panelinhas, enfim, criar asas.

Dica extra aos fósseis: vão com calma. ◊

(Matéria da edição de número 1, março de 2007)







3 comentários:

Anônimo disse...

samyy!!que lindo o texto!!
demais..
bjuss

Anônimo disse...

Nossa!!!

Não sabia se era para rir (por ser engraçado) ou para chorar (por ser real).

Quando saindo da ORM, não vê a hora de entrar no MAS e quando esta no MAS não vê a hora de sair... kkk

Ri muito =D

Danny disse...

mtooo legal Samuel!!! já sabia dessa sua veia humorista, mas não sabia q escrevia tão bem!!! rsrsrs Mtooooo bommmm mesmooo!!! hehehe