por Samuel Samways Kulchetschi e
Evelise Toporoski
Dia 28 de julho de 2007, um sábado de Conferência no Instituto São Lourenço que reuniu as estacas Boa Vista, Curitiba, Iguaçu, São Lourenço, Tarumã, Ponta Grossa e Paranaguá, além de amigos, convidados e penetras do ORM. A equipe Mas Que Coisa também estava lá para conferir tudo o que teve de bom e se você leitor assíduo estava presente.
Desde cedo os membros estavam reunidos para assistir as palestras com o tema Água Viva. O esquema de revezamento de salas foi um sucesso, pois as cadeiras já vinham aquecidas para o próximo grupo. O único insatisfeito com as palestras foi o Bob Esponja que trouxe a sua redinha de caçar água viva em vão.
Evelise Toporoski
Dia 28 de julho de 2007, um sábado de Conferência no Instituto São Lourenço que reuniu as estacas Boa Vista, Curitiba, Iguaçu, São Lourenço, Tarumã, Ponta Grossa e Paranaguá, além de amigos, convidados e penetras do ORM. A equipe Mas Que Coisa também estava lá para conferir tudo o que teve de bom e se você leitor assíduo estava presente.
Desde cedo os membros estavam reunidos para assistir as palestras com o tema Água Viva. O esquema de revezamento de salas foi um sucesso, pois as cadeiras já vinham aquecidas para o próximo grupo. O único insatisfeito com as palestras foi o Bob Esponja que trouxe a sua redinha de caçar água viva em vão.
Depois foi servido o almoço pra galera. Quem teve paciência, ou coragem para enfrentar a fila que começava na churrasqueira, dava duas voltas na cama elástica, mais uma volta e meia no touro mecânico e que por incrível que pareça, terminava na churrasqueira (o pessoal do conselho do Instituto ficou impressionado com a organização do povo) comeu um super risoto. Foram poucos que tiveram coragem de lavar o prato no frio. Alguns, desiludidos pelo tamanho da fila, optaram por uma solução dois reais mais cara, porem mais rápida, comprando uma esfiha no Come-Come (pra quem não conhece é uma lanchonete pertinho do Instituto). No fim, deu outra fila. Quem gostou foi o tiozinho da baiúca.
Após de encher a pancinha, e estar pronto pra tocar direto pra Goiás, a galera partiu pros brinquedos, mostrando perfeita fé nas promessas da palavra de sabedoria protegendo-os de uma possível congestão. Nem o jovem adulto solteiro com a maior pinta de pessoa séria, organizada, matuta, responsável, se rendeu à alegria de pular na cama elástica, fazer guerrinha de cotonetes (o pessoal aproveitou pra chamar aquele rival para o combate e tirar o recalque), domar o touro mecânico, e uma série de atividades que estiveram a disposição por toda a tarde e também a noite, na hora do baile. As peraltices renderam pés torcidos, dedos, bocas, sobrancelhas machucadas e etc. Alguns, mais atentos, perceberam que os brinquedos foram sabotados. O touro mecânico era na verdade um touro mecânico espanhol (uma experiência mal sucedida da Guerra Civil Espanhola), que ao ver as gravatas vermelhas do Èlder Araújo e Rodnei (não é que esse nome dá uma boa dupla sertaneja...), enlouqueceu, conquistando assim um novo recorde ao derrubá-los: 0,02 segundos e uma hérnia de disco. Outro personagem responsável pelos hematomas, generosamente distribuídos nas brincadeiras, foi o Ogro guardião dos cotonetes gigantes (uma experiência cientifica da Pixar e Dreamworks), que derrubou todos que ousaram invadir seu território. Os técnicos só conseguiram desmontar os brinquedos quando tiveram a brilhante idéia de atraí-lo, com uma panela de risoto, para fora do Instituto. Padre Outubro não decepcionou dando a sua parcela de traquinagens ao derrubar os aventureiros da cama elástica.
Só um baile foi capaz de relaxar. Tanto que, alguns relaxaram até demais e foram dormir nos ônibus. Mas os que ficaram em vigília presenciaram um milagre! Depois da multiplicação de peixes, pães, gafanhotos e gaivotas, só faltava a multiplicação de Dj’s. De um feto surgiram quatro! Se você achava que um Dj era bom, dois juntos eram demais, imagine um baile com Fat Joey Slim, a dupla de Dj’s Pig e Feto e mais o Bruno Dias (ainda vamos te dar um apelido, que tal Bruno dos Últimos Dias?), eles tocaram juntos o baile. Para continuar o padrão de milagres, as músicas tocadas pelo primeiro Dj, ressurgiram, triunfantes de seus túmulos, nas playlists do próximo Dj, e assim por diante. Algumas músicas tiveram mais aparições que Morôni pro Profeta Joseph Smith. Não reclamemos irmãos e prossigamos com fé nos próximos bailes, pois o manso de coração entenderá nessa repetição uma parábola mostrando-nos a maneira de tratarmos nossas visitas de mestres familiares e professoras visitantes: com carinho, perseverança e repetição. Não obstante, (ou seria “o bastante”?), aquele que for rápido em irar-se, contra os servos Djs, e tardio em dançar, não terá lugar na pista, pois é necessário que aja repetição para que o baile seja cumprido e comprido. Ainda que toquem o céu e a terra de músicas, a sua música tocará, seja pela mão dos Dj’s ou da Jovem Pan, é o mesmo.
Nós, autores do MAS QUE COISA, temos a plena convicção, fruto de uma sincera experiência nesse ofício investigativo, de que a história da Anna Julia é verdadeira. Sabemos que naquela manhã de primavera um anjo do céu, que trouxe pra mim, é a mais bonita, a jóia perfeita-A-a... E, finalmente, “realmenti”, testificamos fervorosamente, que “realmenti”, sem sombra de dúvidas, o “Morto Muito Louco” vive, nos bailes do MAS. □
Nós, autores do MAS QUE COISA, temos a plena convicção, fruto de uma sincera experiência nesse ofício investigativo, de que a história da Anna Julia é verdadeira. Sabemos que naquela manhã de primavera um anjo do céu, que trouxe pra mim, é a mais bonita, a jóia perfeita-A-a... E, finalmente, “realmenti”, testificamos fervorosamente, que “realmenti”, sem sombra de dúvidas, o “Morto Muito Louco” vive, nos bailes do MAS. □
(Matéria da edição de número 5, julho de 2007)
Um comentário:
não é por nada, mas esse texto é demais. um dos meus favoritos!
a pagação, em tom escriturístico, dos dj´s e os bailinhos no final foi genial.
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