terça-feira, 17 de junho de 2008

Exercite seu lado esquerdo frontal do cérebro

Samuel Samways Kulchetscki

Pesquisas indicam que a felicidade não é obtida somente por conquistas profissionais, dinheiro e fama. Muito mais determinantes que essas coisas, para a felicidade, é a capacidade de contolar a própria vida, ter bons relacionamentos e acima de tudo, pasmem, nascer com uma pré-disposição genética para ser feliz.


Desde Platão e Aristóteles, se acreditava que o contentamento dependia de levar uma "vida boa", virtuosa e, por isso, satisfatória. Para outros grupos antigos e pensadores estóicos, tais como Sêneca, ou as tradições da ioga jnana, na Índia, o correto seria uma vida de reclusão em busca da paz interior, em que seus praticantes abririam mão de suas famílias, casas, propriedades e carreiras a fim de buscar a sabedoria e, com ela, a verdadeira felicidade.
Tais estratégias não tem muito significado se levarmos em conta o fato de já não vivermos mais em situações como a dos antigos, em que lhes eram negadas direitos basicos como o livre arbítrio.
Refugiar-se em um lugar afastado da autoridade brutal e dos desejos privados de reis e governantes tirânicos pode parecer uma boa idéia e até trazer felicidade, mas essa não é nossa atual situação. Hoje temos a capacidade de decidir, por nós mesmos, o que alguns chamariam de as três maiores decisões do homem: onde viver, o que fazer e com quem casar. Para os antigos essas decisões eram feitas por outros, praticamente no momento de seu nascimento. Os gregos por exemplo, citados anteriormente, viviam onde nasciam, herdavam a profissão de seus pais e casavam de acordo com as designações de castas e religião. Hoje logo que se nasce os pais tem que fugir por dar o calote no aluguel; não se herda profissão dos pais pelo fato de já estarem falidos há eras; e casamento, bem, esse ainda se corre o risco de ter uma tia casamenteira que te força a conhecer aquela filha de uma comadre. Por isso não se pode confiar 100% nas filosofias gregas sobre a felicidade.
Vejam, com essa liberdade de escolha, única de nossa época, podemos afirmar que pela primeira vez temos a felicidade em nossas mãos. O único problema é que o cérebro humano está pateticamente mal equipado para decidir o que fazer a fim de obter a máxima felicidade. Somos apenas animais cujos cérebros conseguem imaginar o futuro e vamos manter esse diferencial até que um chinpanzé chore porque está chovendo e terá sua chapinha destruida, ou sorria ao lembrar das férias de verão e daquele cruzeiro maravilhoso do ano passado. Essa capacidade de imaginar o futuro pode ser uma vantagem, mas também um fator de frustração. Estudos psicológicos recentes demonstraram que a percepção do controle sobre a própria vida torna as pessoas mais felizes. Em um estudo famoso, dois grupos de moradores em casas de repouso receberam benefícios adicionais - plantas em seus quartos, filmes exibidos uma vez por semana -, mas sob condições diferentes. Um dos grupos podia escolher as plantas e decidir em que noite o filme seria exibido; o outro não. Passados 18 meses, o grupo com mais controle demonstrava saúde melhor e metade do índice de óbitos do outro grupo.
De maneira semelhante, ficou provado que relacionamentos fortes reforçam o sistema imunológico, prolongam a vida (por mais tempo que abandonar o fumo), aceleram a recuperação depois de cirurgias e reduzem o risco de depressão ou de distúrbios relacionados à ansiedade. O distanciamento certamente parece um caminho bem menos seguro para a felicidade, em comparação.
Mas a informação mais surpreendente, e talvez desanimadora para alguns, que os estudos científicos nos trouxeram é a de que a felicidade aparentemente demonstra surpreendentes traços hereditários. Os pesquisadores acreditam que entre 50% e 80% da variação entre os diferentes médios níveis de felicidade que as pessoas ostentam pode ser explicada por seus genes, e não pelas experiências de vida pelas quais elas passam. Os níveis de felicidade podem ser verificados por meio de mensurações eletrônicas da atividade cerebral (as pessoas felizes têm mais atividade na parte frontal esquerda do cérebro, enquanto a atividade cerebral das pessoas infelizes é mais intensa na parte frontal direita).
Tomemos por exemplo o caso das chamadas "gêmeas risadinhas", Barbara Herbert e Daphne Goodship. Ambas deixaram a escola aos 14 anos, conheceram seus futuros maridos aos 16, sofreram abortos ao mesmo tempo e mais tarde tiveram, cada qual, dois meninos e uma menina. As duas tinham medo de sangue, tomavam café frio e tinham o hábito de esfregar o nariz com a palma da mão. Nada disso seria motivo de espanto se não soubéssemos que foram separadas ao nascer e só vieram a se conhecer aos 40 anos de idade e compareceram ao encontro usando roupas muito parecidas. Ambas tinham personalidades notavelmente felizes, e o hábito de cair na risada sem conseguir completar a sentença. Pode se dizer que elas "ganharam na loteria do córtex", porque tinham mais atividade no córtex frontal esquerdo de seus cérebros, o que faz delas "canhotas" em termos de atividade cerebral e, portanto, menos sujeitas a ansiedade e mais capazes de se recuperar de experiências negativas, da infância em diante.
Agora, nós que temos o conhecimento do Evangelho Eterno, temos uma vantagem, com respeito à felicidade, muito maior que todas as outras pessoas, tenham elas nascido com ou sem o lado esquerdo frontal do cérebro super avantajado. Realmente temos o direito de sorrir em todos os momentos, de saber contar as bençãos em momentos tristes e assim nos alegrarmos muito.
Portanto é inaceitável o mau humor entre os Santos. Tomem o nosso Profeta, Thomas S. Monson, como exemplo, até no Funeral do Pres. Gordon B. Hinckley ele tinha boas histórias para contar, trazendo recordações agradaveis e divertidas. Dúvido que os ranzinzas, que adoram andar sempre com um balde de água fria, teriam coragem de criticá-lo e dizer que suas anedotas são de mal gosto por serem ditas em momemtos reverentes e sagrados. Pra essas pessoas vai uma informação mais importante que todas essas pesquisas citadas acima: RIR É DIVINO E, PORTANTO, SAGRADO.

Mesmo assim resolvi fazer uma adaptação naquela foto do "torcedor europeu" para todos os carolas que acharam um "escândalo".




Se ainda assim vierem falar que está muito fora dos padrões, sugiro que peguem o baldinho com água fria e tomem um bom banho. Por caridade (adoro cacofonias).

7 comentários:

Anônimo disse...

Pô Samuel!!! voce sempre escreve texto muito grande..... Outro ano eu leio!!

Anônimo disse...

Como ouvi um lider falar certa vez: "Irmãos, sejam mórmons, mas não sejam beatos!"

Anônimo disse...

Samuel você aprendeu mesmo a mecher no corel...hehehehe.

Com relação aos chatos, não liga não, sempre tem um mala que vê maldade em tudo, se ele continuar reclamando manda ele tomar injeção na bunda...hahahaha

Unknown disse...

Poxa, muito show esse texto Samuel! A mais pura realidade, como temos o provilegio de conhecer o evangelho o mínimo é que sejamos felizes!auahuau
Com relação a foto, eu achei melhor a primeira!ahuahuahua(oposição tem em todas as coisas, "excrusivi" no blog MQC!rsss)

SAMUVUCA disse...

Anup meu filho, vc parece alguem muito sem estudo né? leia logo piá! vc nao tem nada pra fazer o dia inteiro! pare de ser preguiçoso. hahaha

vou colocar um tradutor pra indiano pra facilitar pra vc.

Ei joão, adorei a sugestão. hahaha.

Anônimo disse...

Carinha voce foi muito feliz no que escreveu. Realmente precisamos mais de pessoas que nos façam bem ao nosso lado que outros tipos ... Portanto, com base nos seus escritos, ser feliz é uma opção...Parabéns.

José

Anônimo disse...

Excelente o comentário da Flor. Quem é ela (...@...)?

Jose

Idealist.a@hot...